Organizar a exposição das mercadorias no ponto de venda é algo estratégico. A organização precisa ser orgânica para tornar mais fácil o acesso aos produtos que os clientes procuram, e inteligente, para tirar proveito da influência que o posicionamento dos itens tem nos consumidores. É necessário, portanto, planejar uma forma de expor os produtos abrangendo todas essas questões.
Algumas mercadorias são posicionadas em pontos específicos por serem mais caras, e outras são colocadas perto do caixa para que chamem a atenção, induzam ao consumo e sejam compradas também. Esses são apenas dois exemplos da disposição estratégica. Quer outras sugestões? Acompanhe-nos e saiba como expor produtos para ter sucesso nas vendas!
Defina as mercadorias de cada equipamento ou móvel
Você não pode simplesmente encher gôndolas, prateleiras, cestas e demais equipamentos de qualquer forma. Os itens precisam ficar bem expostos e organizados para os olhos dos clientes, além de não prejudicarem uns aos outros por proximidade ou empilhamento. Eles também não devem ser amontoados de qualquer jeito, porque podem cair sobre os consumidores.
Atente-se aos produtos que a sua loja vende e às características de cada um deles: delicadeza, superfície de equilíbrio e apoio, suporte para suspensão e demais quesitos relativos aos artigos e suas embalagens. Uma organização desleixada nesse sentido pode gerar perdas por sinistros ou por afastar os consumidores devido ao aspecto visual ruim.
Tenha boas práticas de organização
Os equipamentos servem para mostrar produtos e também para armazená-los, é verdade. Mas se você quer bons resultados no seu ponto de venda, tire proveito da capacidade estratégica deles. Veja:
Gôndolas
Para facilitar o trabalho da equipe e a experiência do cliente, e para ter tudo organizado, sempre inicie os reabastecimentos de baixo para cima. Disponha números de peso, unidade ou tamanho de forma crescente na vertical e também da esquerda para a direita — maneira como fazemos a leitura e, automaticamente, visualizamos tudo com mais facilidade e agilidade.
Em relação a diferentes marcas ou até mercadorias da mesma seção, coloque os artigos mais caros no centro das gôndolas. Isso serve para que os consumidores cheguem até lá, pois muitos deles podem desistir de entrar em um corredor ou ambiente caso percebam preços altos logo no começo deles.
Caso você opte por dispor produtos nas pontas das gôndolas — em cestas, bandejas ou ganchos —, exponha exemplares de apenas um tipo. A prática pode facilitar a vida de compradores na passagem rápida, induzir à aquisição ou convidar as pessoas a entrar naquele corredor para conferir as demais opções.
Cestas
Para cestas que estejam em pontas de gôndolas, faça como explicamos acima. Se elas estiverem dispostas em um local específico — como para expôr as frutas e os legumes da feira —, tenha repartições na horizontal e/ou na vertical que deem opções de marcas e tipos, sem misturá-los.
Sempre tenha muito cuidado com o aspecto visual. Mercadorias que podem ficar “amontoadas” — como pacotes de pão, por exemplo — não devem parecer que foram jogadas sem cuidado ou que vão desmoronar sobre os clientes a qualquer momento.
Bandejas
As bandejas têm algumas semelhanças com as cestas — vale a mesma dica sobre a exposição lado a lado ou de cima para baixo, separando as opções disponíveis. Atente-se também para a forma como os consumidores verão e se aproximarão delas.
Ganchos
Nessas armações de metal, os artefatos ficam suspensos em filas. Portanto, cada uma delas deve ter apenas um tipo, cor ou forma — separe as opções lado a lado por marca. Na organização de cima para baixo, elas devem ficar em linha e não em colunas, para facilitar a visualização.
Coloque as mercadorias com mais saída e mais baratas próximas da altura das mãos das pessoas ou do contato visual. Muitas delas não olham a última fileira inferior e muito menos todas as possibilidades.
Saiba como expor produtos na frente de caixa
É normal que os clientes fiquem parados no caixa esperando o atendimento, às vezes por vários minutos. Então, ali eles têm tempo de olhar para alguns itens. Como estão saindo do ponto de venda, essa é a última chance que eles têm de comprar algo.
Ninguém irá fazer muitas compras no caixa, mas bastante gente olha as possibilidades e acaba levando alguma coisa. Portanto, coloque itens que chamem a atenção e em muitas variáveis, mas não abuse muito do estoque. Não se esqueça de alocar ali o que você sabe que os consumidores podem não lembrar de adquirir por não dar a eles prioridade ou por prestar mais atenção em outros produtos.
Outra prática interessante é alocar ali objetos secundários ou até menos influentes em relação ao negócio — aqueles que não representam os principais motivos das visitas dos compradores. Isso pode economizar outros processos de compra a algumas pessoas, que aproveitarão a passagem pelo seu estabelecimento.
Atente-se à praticidade dos equipamentos
A correta e estratégica exposição das mercadorias é fundamental para que as vendas ocorram e sejam otimizadas. Nesse sentido, os equipamentos não podem receber menos atenção.
Não utilize gôndolas muito altas, que dificultem o alcance de algum tipo de produto. Também dê preferência para cestas pequenas e em maior número, pois as grandes ocupam muito espaço, dão impressão ruim e dificultam a mostra de variedades de subprodutos.
Tire proveito da organização e do marketing de equipamentos
Priorize um número maior de máquinas ou móveis, de acordo com o tamanho do negócio, e com identificação por marca de produtos exibidos em cada um deles. Lembre-se de que o marketing vende.
É melhor ter equipamentos identificados próprios para os dois objetos principais de venda do que apenas um genérico para todos eles. Isso influencia na localização por parte dos consumidores, na atração deles e ainda faz com que espaço físico seja melhor utilizado por artigos com maior potencial de geração de receitas e lucro.
Planejar a organização da disposição de itens à venda é uma tarefa com participação direta nos resultados de uma empresa do varejo, além de ser essencial para o bom andamento dos processos internos de manutenção das atividades do negócio e do bom serviço aos clientes.
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