A Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) concluiu a estruturação de seu novo Data Center, ampliando a capacidade de armazenamento e processamento de dados em 500%. Agora, todo seu aparato tecnológico é concentrado na chamada Sala Segura, um espaço que oferece estabilidade para o funcionamento de todos os equipamentos de Tecnologia da Informação e sistemas fazendários.
É no Data Center que a Sefaz mantém todos os serviços para atendimento ao contribuinte, como emissão de guias, realização de consultas e declarações, além da segurança das informações fiscais geradas diariamente.
Como explica o analista de infraestrutura da Sefaz, Ives Toledo, todo o trabalho foi desenvolvido com base em um planejamento minucioso que valorizou, além da gestão da informação, o estabelecimento de uma estrutura ideal para a saúde das tecnologias utilizadas.
“Trata-se de um serviço que requer disponibilidade integral, sem qualquer interrupção. Para isso, investimos em no-breaks e geradores dedicados, em sistemas de refrigeração e de detecção e combate a incêndio, além de monitoramento eletrônico para garantir a segurança de todos os dados que se encontram em nossos servidores”, esclareceu o analista.
Todos os equipamentos são aliados a ações de gestão de riscos, ou seja, se algum deles apresentar um problema, o sistema é imediatamente realocado sem que haja necessidade de paralisação dos serviços, um cuidado reforçado pelo monitoramento 24 horas do centro de operações realizado pela equipe de Infraestrutura.
Serviço ao contribuinte
A modernização do Data Center permitiu à Sefaz desenvolver e implantar novos sistemas fiscais para expandir os serviços online voltados aos contribuintes.
Entre os projetos mais importantes, explica o chefe do Núcleo de Infraestrutura de Tecnologia da Informação, Cristiano Valões, está o cruzamento de dados do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), e a expansão das estratégias de Business Intelligence para realização de malhas fiscais do segmento das Microempresas e de fatores relacionados à arrecadação.
Também garantiu a implantação da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), que substitui o cupom fiscal e o modelo 2 da Nota Fiscal de Venda a Consumidor, para simplificar as rotinas de compra e venda e diminuir custos para as empresas. O sistema se encontra em fase piloto e já é utilizado por grandes contribuintes como Unicompra, Casas Jardim e Leroy Merlin.
“Já foi disponibilizado o sistema de Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) e estão sendo finalizados outros dois, um para transmissão de Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA) e outro para Manifesto Eletrônico de Documentos (MDF-e)”, acrescentou Cristiano Valões, destacando o trabalho executado por toda a Gerência de Tecnologia da Informação da Sefaz.